Estou sentada aqui, a tentar
pensar o que escrever no papel e não me sai nada, apenas me veem memórias da
tua cara, cara que me marcou o coração, cara que cada vez que uma lágrima me
escorre pelo rosto, ela vem junta a ela, mas o mais bonito é que nunca sai da
minha memória, e não o sai porque os momentos que nós passamos, não são
momentos como amigos, são como dois humanos que gostavam um do outro, podia não
ser por amor porque eu sei que não tenho idade nem sei o que é esse tipo de amor,
mas com um carinho especial um por o outro. Eramos amigos inseparáveis,
confidentes, brincalhões, mas acima de tudo isso eras o meu companheiro,
conquistas – te a minha confiança num ano, e messes conseguiste perde – la,
conseguiste que o que eu sentisse por ti diminui – se, fosse apenas
insignificantes memórias, memórias que me fazem pensar durante horas, como é
que o que nós tínhamos de um ano , se desfez em messes , terá sido de estarmos separados ? Era impossível, pois a distancia não muda, distância
une. Terá sido de conhecido pessoas novas? Também é impossível porque quem é
verdadeiro não muda sentimentos. Pensei, pensei, e voltei a pensar, e a
conclusão a que eu cheguei foi a nenhuma, pois sei que lá no fundo, o teu
antigo eu está vivo e querer voltar ao cimo e mostrar a pessoa espetacular que
tu és, e não a pessoa arrogante, convencido, e egoísta em que tu te tornas- te.
Já passaram horas e contino – o
sempre na esperança de isto tudo não passar de um sonho, que o meu despertador
toque avisando que os meus pensamentos
não passaram de meros sonhos , e medos da minha mente . Mas o que se passa ?
não consigo acordar para o mundo real
onde tu estás a meu lado gritando que está tudo bem , que estás a meu
lado para me proteger de qualquer perigo ou medo que tenha , que estarás ali
para me apoiar em qualquer decisão que eu tenham .
Vejo –
te a fugir de mim , a correr para bem longe de mim gritando que eu sou a pior
coisa que te aconteceu na vida , que arruinei – te que sou um peso para ti , ao
ouvir isso aperto o a cruz que me deste quando eu te conheci ao pé daquela
igreja que cada vez que lá passo me faz pensar em ti , apertei a cruz e pedi com todas as minhas
forças : Por favor eu amo – te não me deixes , o que sinto por ti é mais forte
do que aparenta ser , por favor faz – me acordar deste pesadelo que me
atormenta corpo e alma … De repente oiço uma voz que me chamava lá bem ao fundo
e que me dizia : por favor não me deixes agora , és a minha vida , a minha
razão de viver , sem ti eu … eu não sou nada . Sinto – me a voltar á realidade
, vejo uma coisa desfocada , que chora como se não houvesse amanha . Voltei ao mundo , abri os olhos e vi que
eras tu , tu que me ajudas – te , tu que abraças-te , tu que me beijas – te ,
tu que me dizes – te : amo – te .
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